Sp. Covilhã parte para a última jornada na expetativa da repescagem

Gorada que está a possibilidade de conseguir a manutenção dentro de campo, Francisco Chaló preferiu concentrar-se no que chama já de ''plano B''.

''As coisas estão todas em aberto'', frisou, após o empate 0-0 de hoje com a Naval 1.º de Maio, que ditou a despromoção dos serranos.

Para basear a sua esperança, o técnico, que há três meses rendeu Fanã no comando técnico da equipa, referiu: ''O futebol português está de tal maneira, que pode nem haver só plano B''.

O treinador lamenta que se tenha de aspirar a essa solução para o clube continuar na II Liga, como sucedeu na época transata, por entender que o que a equipa fez era suficiente para o conseguir desportivamente.

''Não era preciso isso. Tínhamos todas as possibilidades de salvar o clube pela via desportiva'', salientou o treinador, referindo que, para isso, bastava que as muitas ocasiões criadas tivessem sido concretizadas.

''Tivemos tudo na mão. O próximo jogo é mais um em que temos de fazer pela vida'', disse Chaló, com contrato até final da época e que diz não dever ser ele a falar do seu futuro.

O treinador do Covilhã realça que é a primeira vez na carreira que uma equipa treinada por si é despromovida. No entanto, garante não estar arrependido de ter aceitado o desafio.

Na última jornada, os ''leões da serra'' defrontam o Leixões e Chaló espera que o Covilhã consiga a primeira vitória fora, por considerar ''uma vergonha'' ainda não ter conseguido ganhar fora de portas.

Na época transata, o Sporting da Covilhã acabou por ser repescado, por a União de Leiria não ter cumprido os requisitos para participar na II Liga.

Questionado sobre as expetativas para a próxima temporada, José Mendes, presidente do Sporting da Covilhã não quis prestar declarações.