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Europeu 1992: Repescada Dinamarca trocou praia pelo título

A Dinamarca nem devia ter participado no Europeu de futebol de 1992, mas a Jugoslávia, em guerra, foi vetada e, como que por magia, uma eliminação transformou-se em título.

Europeu 1992: Repescada Dinamarca trocou praia pelo título

A formação nórdica tinha terminado o Grupo 4 de apuramento no segundo lugar, com 13 pontos, contra 14 dos jugoslavos, mas, entretanto, estalou a Guerra dos Balcãs e os “vikings” acabaram por ser os grandes beneficiados.

Os jogadores dinamarqueses abandonaram as férias e rumaram à Suécia, longe de pensar que de lá iam sair campeões, apesar de terem trunfos como o ex-“leão” Peter Schmeichel, Brian Laudrup ou Flemming Povlsen.

O “onze” de Richard-Möller Nielsen soube, porém, aproveitar o momento e a sorte que lhe foi sorrindo, para, depois, rematar a sua participação de forma soberana, com um triunfo por 2-0 sobre a poderosa Alemanha, na final.

Os nórdicos começaram por empatar com a Inglaterra (0-0) e, após um desaire por 1-0 com a anfitriã Suécia, vencedora com um tento de Thomas Brolin (58 minutos), pareciam destinados a ficar pela fase inicial.

Na última ronda da primeira fase, a Dinamarca precisava de vencer a França, comandada por Michel Platini, e esperar que a Suécia superasse a Inglaterra.

Os dois encontros estavam empatados 1-1 a cerca de 15 minutos do final, mas Brolin voltou a dar o triunfo aos suecos (82 minutos) e o suplente Lars Elstrup (78) selou a vitória dos dinamarqueses.

Nas meias-finais, a Dinamarca esteve duas vezes a vencer a detentora do título Holanda, graças a um “bis” de Henrik Larsen (05 e 33 minutos), mas Dennis Bergkamp (23) e Frank Rijkaard (86) forçaram o prolongamento, que nada alterou.

O desempate por pontapés da marca da grande penalidade decidiu e o “herói” foi Peter Schmeichel, que parou o remate de Marco van Basten, o único que não marcou (5-4).

Em Gotemburgo, na final, perante 37.800 espectadores, a Alemanha era a grande favorita a um terceiro título, mas a Dinamarca venceu e convenceu, com tentos de John Jensen (18 minutos) e Kim Vilfort (78).

Os alemães, após uma fase inicial fraca - 1-1 com a Comunidade de Estados Independentes (CEI), 2-0 à Escócia e 1-3 com a Holanda - estiveram muito bem nas “meias”, eliminando a Suécia (3-2), graças a um tento do “cérebro” Thomas Hässler e dois de Karl-Heinz Riedle.

Por seu lado, a Holanda pareceu durante muito tempo capaz de defender o título brilhantemente conquistado em 1988, mas acabou por cair na “lotaria”.

Na fase final do Europeu de 1992 foram marcados 32 golos, em 15 jogos (média de 2,13), com quatro jogadores a dividirem a “coroa” dos goleadores: Larsen, Riedle, Bergkamp e Brolin marcaram todos por três vezes.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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