Francisco Conceição é o nome do momento no futebol português, por estes dias. O golo decisivo diante da Chéquia elevou o jogador do FC Porto a um patamar que não tinha atingido antes. Mas Augusto Inácio discorda da referência de herói a Francisco Conceição.
Marcar um golo numa fase final de um Euro deu a Francisco Conceição a referência de "herói", como destacou o clube portista. E o jogador dos azuis e brancos tem sido muito elogiado.
"O herói nacional chama-se Francisco Conceição e veste a camisola 10 do FC Porto", referiu o FC Porto sobre o jogador de quem se fala.
Há mesmo quem entenda que Francisco Conceição deve ser titular na equipa portuguesa por troca com Bernardo Silva, coisa que tem dividido opiniões.
Augusto Inácio, antigo treinador do Sporting e ex-jogador de clubes como Sporting ou FC Porto, discorda do título de herói dado a Francisco Conceição.
“Há muita gente que é herói e marcar um golo não tem nada de heroísmo", salientou Augusto Inácio, em declarações à rádio Observador.
No entanto, Inácio realçou a importância da entrada do jogador em campo. "Mas marcou a diferença. Em dois minutos que jogou, marcou um golo”, reconheceu Augusto Inácio.
De resto, o treinador sustentou que a entrada em campo de Francisco Conceição era previsível na leitura de jogo que ia fazendo.
“Mas Portugal já precisava de ser agitado muito antes disso. O Francisco Conceição, o tal espalha-brasas, era aquele que poderia agitar o jogo ofensivo”, disse Inácio.
O antigo internacional luso salientou ainda que “saiu o Euromilhões ao Martínez” com a entrada de Francisco Conceição e o golo que marcou à Chéquia.