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Após o término da temporada no que aos clubes diz respeito, e que culminou na conquista da Taça de Portugal para o FC Porto, os azuis e brancos enfrentam agora uma crise interna que levanta preocupações sobre o seu futuro financeiro.
"Tenho medo do que possa acontecer a Pinto da Costa", confessou o antigo vice-presidente portista Fernando Póvoas.
Com a transição para a nova administração, liderada por André Villas-Boas, os azuis e brancos deparam-se com um cenário repleto de desafios e incertezas que exigirão uma abordagem estratégica e uma gestão cuidadosa por parte do novo líder máximo dos dragões.
A saída de Pinto da Costa após 42 anos de liderança marca um momento de mudança significativa para o FC Porto. Embora o histórico dirigente continue a ser presidente honorário, a sua ausência diária do clube azul e branco representa uma quebra na rotina institucional que perdurou por décadas.
O adeus de Pinto da Costa ao Dragão está a levantar preocupações entre os adeptos portistas, muito por culpa do que dizem ser o seu estado de saúde atual, com Fernando Póvoas, antigo vice-presidente portista e ex-médico do clube, a partilhar desta mesma apreensão que paira entre o universo azul e branco.
"Acordar de manhã e vai onde... acredito que vai sentir-se menos bem nos próximos tempos. Tenho medo do que possa acontecer", começou por referir o antigo funcionário dos dragões.
"É daqueles que se levanta às 08H00, vai ao juvenis, vai aos juniores, vai ao andebol, vai ao voleibol, ao basquetebol, depois tem reuniões à tarde. A vida dele é o FC Porto", observou Póvoas, em declarações na CNN Portugal.
A incerteza em torno da saúde de Pinto da Costa é agravada pela divulgação pública de um empréstimo milionário feito pelo ex-presidente à SAD do FC Porto, algo que Póvoas lamenta ter acontecido.
"Infelizmente a nova Direção decidiu divulgar, e confesso que fiquei triste por o ter feito", lamentou, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.
Fernando Póvoas enfatizou ainda a importância da discrição em questões financeiras sensíveis, expressando a sua desilusão com a forma como o assunto foi abordado pela nova administração portista.
"Estou triste, desiludido e magoado por vários fatores. Quando emprestamos dinheiro a uma instituição, como o FC Porto, devemos fazê-lo sempre de forma discreta e silenciosa", frisou o antigo dirigente azul e branco.
O desafio financeiro enfrentado pelo FC Porto não é novo, mas sim um problema persistente que a nova administração terá de enfrentar de forma proativa.
Embora Pinto da Costa tenha deixado um legado de sucesso desportivo, as finanças do clube permanecem em uma situação complicada, algo que tem deixado um rasto de indefinição quanto ao futuro imediato do emblema da Invicta.
