loading

"Quem é que vai chegar ao Arthur Cabral e ao Benfica e pagar 20 milhões de euros?"

A temporada 23/24, que terminou para o Benfica apenas com a conquista da Supertaça, foi marcada por instabilidade no setor ofensivo dos encarnados, com a falta de um avançado titular indiscutível a ser tema de discussão entre adeptos benfiquistas e especialistas.

"Quem é que vai chegar ao Arthur Cabral e ao Benfica e pagar 20 milhões de euros?"
Benfica

"Cada vez que o Benfica procura uma solução é 20 milhões. É 20 para aqui, 20 para ali, para acolá", comentou o antigo jogador dos encarnados Diogo Luís.

A contratação de Arthur Cabral, após a saída de Gonçalo Ramos para o Paris Saint-Germain, não se traduziu num encaixe perfeito no esquema tático do treinador Roger Schmidt, deixando o clube encarnado à procura de soluções para impulsionar a sua linha avançada.

Com a equipa técnica a adotar um 'sistema de rodízio' no ataque, a falta de um ponta de lança fixo e eficaz revelou-se como uma lacuna na estratégia de Schmidt ao longo da temporada.

Diogo Luís, ex-futebolista e especialista em questões financeiras, abordou a situação do Benfica e questionou a viabilidade de uma potencial venda de Arthur Cabral por um montante significativamente alto, face ao desempenho aquém das expectativas do avançado brasileiro.

"O Benfica tem de procurar soluções, é verdade. Mas a realidade é que de cada vez que procura uma solução é 20 milhões. É 20 para aqui, 20 para ali, para acolá. E o rendimento desportivo tende a não aparecer", começou por comentar o ex-lateral do Benfica.

"Quem é que vai chegar ao pé do Arthur Cabral e do Benfica e pagar 20 milhões de euros?

Em declarações na CNN Portugal, o agora comentador desportivo assumiu que não vê nenhum clube a chegar-se à frente e acenar com vinte milhões de euros para tirar o avançado canarinho da Luz.

"Quem é que vai chegar ao pé do Arthur Cabral e do Benfica e pagar 20 milhões de euros? Sabendo que as coisas não correram bem?", interrogou o ex-jogador português.

No contexto de um investimento recorrente em jogadores por valores na ordem dos 20 milhões de euros, Diogo Luís relembrou casos anteriores em que o Benfica adquiriu e vendeu atletas pelo mesmo montante, apontando para a necessidade de reavaliar a abordagem de mercado do clube lisboeta.

A falta de consistência no rendimento dos avançados e a dificuldade em encontrar um titular de forma consistente refletem as dificuldades que o Benfica enfrentou na frente de ataque ao longo da época.

"O Benfica já nos habituou a comprar jogadores por 20 milhões de euros. As coisas não correm bem e, a seguir, vende-os pelo mesmo valor", observou o comentador.

"Aconteceu com o Roberto, o guarda-redes, aconteceu com Raul De Tomas, agora a realidade é que, neste momento, os avançados que o Benfica quer vender não estão tão valorizados e a margem negocial está sempre do lado de quem entende que pode ser um bom negócio", recordou Diogo Luís, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.

Com a época a não corresponder às expectativas dos fervorosos adeptos benfiquistas, é evidente que o Benfica terá de realizar mudanças no seu setor ofensivo para enfrentar os desafios que se avizinham.

As oscilações de desempenho e a falta de eficácia dos pontas de lança destacam a urgência de encontrar soluções eficazes para impulsionar o ataque da equipa encarnada e garantir uma prestação mais consistente e marcante nos próximos desafios desportivos.

A incógnita sobre o futuro do setor ofensivo do Benfica só será desvendada com ações concretas e decisões estratégicas que visem superar as dificuldades atuais e encarar um horizonte mais promissor para a equipa comandada por Roger Schmidt.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Até onde chega Portugal no Europeu 2024?