loading

"Senti sempre que o campo estava muito inclinado. Não jogávamos todos da mesma maneira"

Com o término da época desportiva em Portugal, é tempo de fazer um balanço das conquistas, desafios e expectativas para as principais potências do futebol nacional.

"Senti sempre que o campo estava muito inclinado. Não jogávamos todos da mesma maneira"
Benfica

"O nosso rival da Segunda Circular agora aprendeu a jogar dentro do banco versus fora", comentou o conhecido adepto benfiquista Mauro Xavier.

No que aos troféus conquistados diz respeito, a divisão dos mesmos entre os 'maiores' emblemas portugueses acabou por se revelar igualitária.

O Sporting sagrou-se campeão nacional, o FC Porto levou para casa a Taça de Portugal, enquanto a Taça da Liga foi conquistada pelo Sp. Braga.

Por outro lado, o Benfica conquistou a Supertaça Cândido de Oliveira, troféu que os encarnados conseguiram amealhar depois de terem levado de vencido o FC Porto, contudo não conseguiu revalidar o título de campeão nacional, nem teve o sucesso esperado nas provas internacionais.

As águias, apesar do forte investimento feito na equipa principal, o maior da história do emblema lisboeta, não alcançou os objetivos desejados.

No entanto, o clube encarnado encerrou a temporada com um troféu conquistado e a garantia de participação na fase de grupos da Liga dos Campeões, graças à vitória da Atalanta na Liga Europa.

"Um perdão de 100 milhões de euros condiciona aquilo que é a verdade desportiva"

Com a época desportiva encerrada em Portugal e depois de todos os títulos internos terem conhecido um dono diferente, Mauro Xavier, conhecido adepto do Benfica, partilhou recentemente a sua visão sobre o estado atual do futebol português.

"Eu acho que terminou agora um ciclo, que é um ciclo longo, que eu acho que é um ciclo mau do futebol português conhecido como o reinado dos 40 anos, em que se jogou muita das vezes mais fora de campo do que dentro de campo", começou por frisar o gestor, numa referência às mais de 40 décadas de Pinto da Costa como Presidente do FC Porto.

"Infelizmente, o nosso rival da Segunda Circular agora aprendeu a jogar dentro do banco versus fora do banco", observou Xavier, numa clara 'alfinetada' aos novos campeões nacionais.

Em declarações no podcast da 'Sports Tailors', Xavier descreveu o período recente como um ciclo caracterizado por influências externas e desequilíbrios, especialmente em relação ao desempenho das equipas fora do campo.

"Senti sempre que o campo estava muito inclinado e não jogávamos todos da mesma maneira", lamentou o sócio encarnado, antes de justificar.

"Uns com ajudas externas de árbitros com muita pressão e muito condicionamento do futebol das instituição, nomeadamente da Federação Portuguesa de Futebol, o seu Conselho de Disciplina e o seu Conselho de Arbitragem a terem um peso muito significativo naquilo que vinham a ser os resultados em campo", criticou Xavier.

O também comentador desportivo foi mais além nas criticas e levantou questões sobre a gestão financeira e a equidade no desporto, salientando que "um perdão de 100 milhões de euros condiciona aquilo que é a verdade desportiva", numa clara alusão de Xavier ao perdão de divida dado ao eterno rival Sporting.

"E também na forma em que se podem constituir os seus plantéis e pagar os seus ordenados. Um perdão de 100 milhões de euros condiciona aquilo que é a verdade desportiva", rematou Mauro Xavier, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Até onde chega Portugal no Europeu 2024?