Apesar de um início auspicioso no comando técnico do Benfica, Roger Schmidt tem sido confrontado com uma crescente onda de críticas, com o clube a ambicionar apenas reconquistar o título de campeão nacional: cada vez mais improvável.
Roger Schmidt, o treinador alemão que levou o Benfica ao título na sua primeira época ao serviço do clube, está a sentir o elevado peso das expectativas do 'tribunal' da Luz.
Após um começo de sonho em Lisboa, a segunda temporada do técnico germânico tem sido marcada por contestações e críticas dirigidas à gestão que tem feito ao plantel e às suas decisões táticas.
As águias iniciaram bem a temporada com a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, mas desde então, os resultados têm sido inconsistentes. O Benfica foi eliminado das competições europeias e vê o título da I Liga escapar, com o Sporting a consolidar uma vantagem pontual significativa à medida que o campeonato se aproxima do fim.
A frustração dos adeptos foi evidente após o jogo em Faro, que se seguiu à eliminação europeia. Em resposta às críticas, Roger Schmidt foi categórico: "Não precisamos deste tipo de pessoas: que fiquem em casa".
Rui Costa, presidente do Benfica, também interveio, pedindo calma e garantindo que uma análise detalhada da época será realizada antes de tomar decisões para a nova temporada, numa tentativa de acalmar os ânimos e reafirmar o compromisso da direção com o sucesso do clube.
Perante este cenário, Bruno Costa Carvalho, antigo candidato à presidência do Benfica, apresentou uma proposta ousada: uma troca de treinadores entre o Benfica e o Bayern de Munique.
"Pelos vistos o Bayern de Munique gosta do nosso treinador Roger Schmidt. O mesmo Bayern não quer mais Thomas Tuchel. Pois Tuchel parece-me um excelente treinador e podia agradar-lhe um projecto como o Benfica", escreveu Bruno Costa Carvalho na sua página do Facebook.
O sócio do Benfica acrescenta que, além das vantagens táticas e técnicas de ter Thomas Tuchel, financeiramente a troca poderia ser vantajosa, evitando uma rescisão contratual onerosa com Roger Schmidt.
"Podem dizer que talvez seja caro. Claro que salários são negociáveis e não há treinadores caros, há treinadores que não ganham. Esses é que são caros. E ainda por cima poupávamos 20 milhões da indemnização a Roger Schmidt", escreveu.
Bruno Costa Carvalho concluiu sua proposta com uma nota otimista sobre os benefícios mútuos que tal mudança poderia trazer. "Esta troca deixaria, em princípio, todos felizes e escuso de dizer quem seria o maior ganhador".