Declarações de Petit, treinador do Boavista, após o jogo frente à União de Leiria (4-5 no desempate por grandes penalidades, após 0-0 no tempo regulamentar), da primeira fase da Taça da Liga.
“O nosso objetivo era vencer. Sabíamos que seria um jogo dentro daquilo que têm sido as pré-épocas. Conseguimos ter maior controlo e mais bola, mas, por vezes, a partida esteve muita amarrada e faltou-nos criar mais situações, fruto também de só termos 20 dias de pré-época e os jogadores não estarem no seu melhor.
O adversário tentou fechar os nossos espaços em bloco baixo e retirar-nos um pouco de profundidade, tentando sempre criar situações de perigo ou de transição a partir de erros nosso, mas fomos uma equipa organizada. Há que continuar a trabalhar. Iremos ter três semanas para preparar o primeiro jogo [da I Liga, com a receção ao campeão Benfica].
As minhas equipas têm pulmão e intensidade alta no jogo. Não mudámos muito a nossa forma de trabalhar por ter havido esta partida da Taça da Liga numa fase prematura da temporada. Preocupa-me mais o rendimento ao longo da época inteira. Estamos tristes, porque queríamos passar, e sentimos um pouco a ausência de adeptos em nossa casa.
[ausência de Bruno Onyemaechi por razões burocráticas] Nunca me refugiei nos atletas que não temos ou que já foram embora. Tento trabalhar e evoluir aqueles que estão no plantel. Não nos lamentamos sobre as ausências, mas procuramos soluções. Metemos o Filipe [Ferreira] a jogar nessa posição [de lateral esquerdo], tal como podia ser o Berna. Sabemos que são jogadores diferentes, mas cabe-me tentar trabalhá-los, melhorá-los e valorizá-los no plano individual para que, depois, o nosso coletivo seja ainda mais forte”.