O Marítimo apurou-se hoje para os 'play-offs' da Liga Europa de futebol, ao ganhar em casa os búlgaros do Botev Plovdiv por 2-0, em jogo da segunda mão da terceira pré-eliminatória, depois do 0-0 no primeiro jogo.
O triunfo nos Barreiros foi obtido graças aos golos dos 'reforços' Rodrigo Pinho, aos 34 minutos, de grande penalidade, e Ricardo Valente, aos 49.
O objetivo assumiu pelo técnico Daniel Ramos em marcar primeiro era a prioridade e, à imagem do jogo na Bulgária, a primeira grande ocasião saiu dos pés de Rodrigo Pinho, aos sete minutos.
O Botev começou a jogar na expectativa, mas, a partir da segunda metade da etapa inicial, foi subindo mais no terreno e criando perigo na área adversária, embalados por Omar Kossoko, que serviu Panov, aos 25 minutos, com um remate para defesa complicada de Charles.
A resposta madeirense não podia ser melhor quando, aos 33 minutos, Rodrigo Pinho foi empurrado na grande área búlgara, na sequência de um livre de Edgar Costa. O próprio avançado brasileiro converteu o ‘castigo máximo’, rematando para o meio da baliza de Cvorovic.
Em cima do intervalo, ambas as equipas estiveram muito perto de marcar. Cvorovic travou um cabeceamento de Erdem Sen e, do outro lado, o central Genev respondeu de cabeça a um canto, mas a bola passou centímetros ao lado do poste direito.
O ‘faro’ do golo foi concretizado logo no arranque do segundo tempo, aos 49 minutos, e para o lado português, após Éber Bessa recuperar a bola e entregá-la a Ricardo Valente, que só teve de finalizar o seu primeiro golo pelo Marítimo.
Mesmo estando com uma vantagem de dois golos, os anfitriões continuaram à procura de mais, primeiro, num livre direto de Rodrigo Pinho (55 minutos) e, depois, através de uma jogada concluída por Erdem Sen que o guardião búlgaro travou.
O Botev ainda tentou dar uma resposta embora com pouco critério na resolução dos ataques, fazendo os remates mais perigosos de meia distância.
Piqueti trouxe mais velocidade ao ataque maritimista e Rodrigo Pinho voltou a obrigar Cvorovic a trabalho, num remate de pé esquerdo, aos 83 minutos.
A última ocasião pertenceu ao sueco Lundberg, que viu o seu cabeceamento não sair com as medidas certas, em cima do apito final.