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Irão de Queiroz persegue curriculo do Japão na Taça das Nações Asiáticas

Carlos Queiroz pode fazer história pelo Irão na Taça das Nações Asiáticas em futebol, que começa sexta-feira, na Austrália, pois um inédito título no seu currículo levará o país a igualar o Japão como o país mais vitorioso.

Irão de Queiroz persegue curriculo do Japão na Taça das Nações Asiáticas

Depois de pegar na seleção do Irão em 2011 e de a ter levado ao Mundial2014, no Brasil, com bom desempenho, o técnico português apresenta-se com a seleção com o melhor ranking (51.º) na competição, até à frente do Japão (54.º), que defende o título.

O Irão (quinto em 2001) conquistou três edições seguidas (1968, como anfitrião, 1972 e 1976), mas o Japão, atualmente com maior ‘rodagem’ internacional, tem sido o grande dominador, vencendo quatro das últimas seis competições (1992, 2000, 2004 e 2001).

Depois de Heshmat Mohajerani ter conquistado três títulos para o Irão e o levar ao Mundial de 1978, na Argentina, a seleção ficou ‘encravada’ cinco vezes nas meias-finais.

Agora, Carlos Queiroz tem sido dos selecionadores mais bem-sucedidos e, depois de vencer o Grupo B de qualificação (com Kuwait, Líbano e Tailândia), promete ser uma das equipas mais fortes em prova.

O médio Javad Nekounam (145 vezes internacional) e o médio ofensivo Karim Ansarifard conferem à equipa experiência europeia (Osasuna, Espanha), com os extremos Reza Ghoochannejhad (Al Kuwait, Kuwait) e Ashkan Dejagah (Al Arabi, Qatar) a serem igualmente referências no futebol ofensivo de Queiroz.

Na primeira fase, no Grupo C, os Emirados Árabes Unidos (81.º FIFA) são os adversários mais complicados, pois parecem recuperar o valor do conjunto que em 1996, sob a orientação do croata Tomislav Ivic (ex-FC Porto e Benfica), perdeu em casa a final frente à Arábia Saudita, nos penaltis.

Qatar (95.º), apenas duas vezes nos quartos-de-final, e Bahrein (122.º), que procura passar a fase de grupos pela segunda vez, completam um grupo que não deve oferecer resistência significativa aos pupilos de Carlos Queiroz.

O Japão tem sido o grande dominador da competição e no grupo D nem o Iraque (103.º), surpreendente vencedor em 2007, nem a Jordânia (82.º) e Palestina (113.º), ambos sem tradição na prova, parecem oferecer muita oposição.

O mexicano Javier Aguirre tem a favor rumo a novo título o facto de boa parte dos seus executantes já alinhar na Europa, casos das ‘referências’ Keisuke Honda (AC Milan, Itália), Shinji Kagawa (Borussia Dortmund, Alemanha), Shinji Okazaki (Mainz, Alemanha) e Yuto Nagatomo (Inter, Itália).

Campeã em 1956 e 1960, a Coreia do Sul (69.º) é outra das principais candidatas ao triunfo, mas no seu grupo, talvez o mais equilibrado, vai encontrar Oman (93.º), pequeno país em crescendo internacional e agora orientada pelo francês Paul Le Guen, e a anfitriã Austrália (100.º), finalista vencida em 2011, além do Kuwait (124º).

Em teoria será a ‘poule’ de maior competitividade, até porque a Austrália, agora a jogar em casa, tem a oportunidade única de ‘vingar’ 2011, quando perdeu no Qatar, e já no prolongamento, por 1-0, com golo de Tadanari Lee.

No Grupo B, o favoritismo recai no Uzbequistão (74.º), quarto em 2011, face à China (97.º), apenas qualificada como melhor terceiro lugar do continente, e Arábia Saudita (102.º), com dois títulos, mas há muito arredada dos primeiros lugares: a Coreia do Norte (150.º) “eclipsou-se” após a surpresa de disputar o Mundial2010, no qual foi goleado por Portugal.

A final disputa-se a 31 de janeiro, em Sydney.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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