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O Benfica vai tentar garantir, 46 anos depois, nova final europeia de futebol em Turim, onde em 1967/68 se qualificou para a sua quinta da Taça dos Campeões Europeus, com um triunfo por 1-0 sobre a Juventus.
A 15 de maio de 1968, um “golão” do malogrado Eusébio da Silva Ferreira, na transformação de um livre direto, aos 68 minutos, selou o triunfo do “onze” comandado pelo brasileiro Otto Gloria, que já tinha ganho no Estádio da Luz por 2-0.
Em casa, a 09 de maio de 1968, os “encarnados” marcaram dois tentos no espaço de sete minutos, aos 63 e 69, primeiro num cabeceamento do também falecido José Torres e, depois, numa jogada individual do “Pantera Negra”, concluída na área.
Os comandados de Otto Glória passaram, assim, com um total de 3-0, rumo a uma final que perderiam por 4-1, após prolongamento, com o Manchester United, que jogou praticamente em casa, no Estádio de Wembley, em Londres.
Numa altura sem substituições, o Benfica apresentou nos dois encontros os mesmos 11 jogadores: José Henrique, Adolfo, Humberto Fernandes, Jacinto, Cruz, Jaime Graça, Coluna, José Augusto, Torres, Eusébio e Simões.
O segundo “duelo” com a Juventus teve um desfecho diferente, mas começou também com uma vitória caseira do Benfica, desta vez mais apertada, por 2-1, na primeira mão dos quartos de final da Taça UEFA de 1992/93, a 04 de março de 1993.
Vítor Paneira adiantou o “onze” de Toni, coadjuvado por Jesualdo Ferreira, logo aos 11 minutos, após precioso toque de calcanhar do russo Yuran, e voltaria a faturar aos 76, desta vez na sequência de uma assistência do brasileiro Isaías.
Mas, pelo meio, os então comandados de Giovanni Trapattoni, que treinaria muitos anos depois o Benfica (2004/05), conseguiram marcar na Luz, por intermédio de Gianluca Vialli, de penálti, a castigar um derrube de Silvino ao alemão Andreas Möller.
No Estádio Delle Alpi, a 17 de março, o jogo começou da pior maneira para os “encarnados”, que sofreram um golo logo aos dois minutos. Depois de uma falta não assinalada sobre o guarda-redes Silvino, num canto, o alemão Jurgen Köhler marcou.
Em “cima” do intervalo, Dino Baggio aumentou a vantagem da “Juve”, para, aos 67 minutos, Fabrizio Ravanelli colocar um ponto final na eliminatória, ao apontar o 3-0.
Vinte e um anos depois, o Benfica voltou a vencer a Juventus por 2-1 na primeira mão, agora das meias-finais da Liga Europa, sendo que o jogo de Turim vale o acesso à final... de Turim, marcada para 14 de maio.
Em Lisboa, na última quinta-feira, o argentino Ezequiel Garay adiantou os “encarnados” logo aos dois minutos, mas, como em 1993, a Juventus chegou à igualdade, desta vez aos 73, com mais um tento “albi celeste”, de Carlos Tevez.
Aos 84 minutos, o brasileiro Lima, com um grande pontapé, selou o 2-1 final, que permite ao Benfica chegar a Turim com vantagem na eliminatória, pela terceira vez em três confrontos com a “Juve”, a quase tricampeã italiana.
